terça-feira, 30 de março de 2010

é proibido

*
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo pôr medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague pôr tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas pôr si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus pôr sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual
.
*

quarta-feira, 24 de março de 2010




SE PRECISARES DE UM "DEDINHO" DE PROSA


- Tardi, Dotô.
- Boa tarde. Sente-se..
- Careci não. Ficu di pé, memo.
- Sente-se para eu poder examinar.
- O Dotô é quem manda.


- Mas fale-me. O que está acontecendo?
- Ai, Dotô! Mi dá umas dor di veiz in quandu.
- Que dor?
- Aqui, óia. Nu estromagu. Beeem lá nu fundim.
- Forte?
- As veiz. Trasveiz é anssim ó, di mansim.
- E o que você faz?
- Tem veiz que eu cantu. Trasveiz eu vô pra cuzinha batê um bolu.


- Tem outra dor?
- Tenhu, sim, Dotô. Aqui, ó. Pertu dus óio.
- E essa é forte?
- Também é forte não. Quandu ela dá eu cunversu cas vizinhas I passa.


- Outra?
- Tenho sim senhô. Aqui. Anssim, nu meio das custela, pareci nu coração. Dá uns apertu aqui, ó.
- E você faz o que?
- Tem veiz qui eu choru. Trasveiz eu ficu anssim, muitu DA queta pra vê is passa.
- E passa?
- As veiz. Trasveiz eu vô pra pracinha.. Lá eu sentu num bancu vê as criança brincá prá esperá passá..


- Você mora com alguém?
- Moru não, Dotô. Sô sunzinha nessi mundão di Deus.
- Não tem família?
- Aqui tenhu não. Minha famia é todinha du interiô du sertão, pertinhu de Urandi, lá quasi I'm Minas. I vim sunzinha pra Sum Paulu tentá a vida.


- E você faz o que?
- Óia, Dotô. Eu já fiz um cadinhu di tudu nessa vida. Já trabaiei numa firma di limpeza, já cuidei di criança. Já trabaiei numa Casa di genti Rica.
Agora eu trabaio cuma mocinha qui mais viaja qui FICA I'm Casa. Ela avua num avião di dia I di noiti. Aí eu ficu sunzinha..
- Você mora com ela?
- Moru sim, Dotô. Ela dexa eu drumi num quartinhu lá nus fundu DA Casa.
- Sabe cozinhar?
- Oxa is não! Cunzinhu muitu du bem! Coisa mais simpres anssim I coisa mais di genti chiqui.
- Gosta de crianças?
- Ô, seu Dotô. É as criaturinha mais anjinha qui Deus botô nu mundu!


- Qual o seu Nome mesmo?
- Óia, Dotô. Eu num gostu muitu, mas a modi agrada a Santa, minha mainha botô Crara.
- Dona Clara. Eu sei o que a senhora tem.
- Comu anssim, is o Dotô nem incostô I'm mim?
- O que a senhora tem Dona Clara, chama-se solidão e é a causadora de toda essa tristeza.
- I issu Mata, Dotô?
- Ás vezes, sim. Mas, no seu caso bastam amigos, alguns remédios e um pouco de carinho..


Dona Clara. Vai parecer estranho e nem eu mesmo entendo porque estou fazendo isso, mas minha esposa está grávida e nosso segundo filho é para o mês que vem. Já temos uma menina. E até hoje é minha esposa que cuida de tudo. Porém, com o bebê pequeno precisamos de alguém que cuide DA Casa.


Que tal ficar conosco?
- Oxa is não! Óia, Dotô. Nunca fizeram issu pur mim não. Vixe! Vai sê coisa muitu DA boa ficá cum oceis. I careci di morá lá, Dotô?
- Sim. Temos um quarto vago, no apartamento. Podemos tentar por uns meses..O que acha?
- Dotô. É anssim como tê famia, né?
- Quase.


- Dotô. Eu num vô mais sê sunzinha. Vixe! Deus lhi pague, Dotô, a modi qui carinhu anssim, nem mainha MI dava.
- Vamos testar. Combinado?
- Cumbinadu. Dotô. Careci di eu fazê uma pregunta.. Eu num vô mais senti essas dor?
- Vamos combinar uma coisa? O dia que sentir essa dor você me procura.


- Prá modi du senhô mi inxaminá?
- Não. Prá modi nóis trocá dois dedinhu di prosa.

* Mais de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão.
* A maioria dos pacientes deprimidos que não é tratada irá tentar suicídio pelo menos uma vez, e 17% deles conseguem se matar.
Com o tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se da depressão.


* Aproximadamente 2/3 das pessoas com depressão não fazem tratamento e dos pacientes que procuram o clínico geral apenas 50% são diagnosticados corretamente.

* Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde a depressão é mais comum no sexo feminino, afetando de 15% a 20% das mulheres e de 5% a 10% dos homens.
O Que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranqüila..... em silêncio..... sem dar conselhos.... sem que digam: "Se eu fosse você..."

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